
Pensando na vida, nascido quebrado
Penso nas estrelas no amarelo do serrado
Que ficou vermelho, de sangue derramado
Prestes a morrer, mas de um jeito errado
Até com a solidão, estou acostumado
Penso em meu destino, talvez selado
Queria apenas deixar um legado
Toda minha vida, um maior pecado
Corpo, manxado de sangue, avermelhado
Da essência da vida, negado
Pelo puro mal, do amor desviado
Sinto corpo olhado
Olhar puro, divino, um agrado
Brilho, luz, claro
Do escuro, resgatado
Inverno não mais gelado